Por que Reflessiv existe
A separação entre os planos sutis da vida e o que chamamos de vida no mundo material é a mentira que contamos a nós mesmos; é o conto de fadas onde nos escondemos, onde nos refugiamos para evitar ver, sentir, compreender e viver a vida em sua plenitude.
Como podemos ser inteiros se nos castramos ou fragmentamos? Isso quando não estamos vivendo através de máscaras. — Depois de tanto tempo escondidos, vivendo através de “personas” seguras e mentiras socialmente aceitas, será que ainda lembramos quem é o nosso verdadeiro Eu?
Mas quem mente para si mesmo, não mente para todos? Quem trai a si mesmo, não trai a todos?
Reflessiv toujours é minha casa, o lugar onde recebo pessoas e interajo com o mundo — o que me permite não me isolar, crescer e, espero, de alguma forma colaborar com o crescimento e o processo de outros que passam pelo que eu passei; ou seja, que atravessam as pontes do crescimento interior e da ressignificação de suas próprias vidas e caminhos.
Embora seja “minha casa”, Reflessiv toujours é também um manifesto de que somos o reflexo do outro lado do espelho — o outro lado da vida — o mundo invisível acessível a todos, perceptível a poucos, questionável para muitos, real para mim.
A verdade vibra em nós. Ela está em nós o tempo todo, mesmo quando fingimos estar cegos.
Por que a fuga?
Porque pensamos — ou nos fazemos acreditar — que viver nesta realidade e com ela é demais, e que uma separação é necessária? Ou mantemos a mentalidade de que é errado viver em contato direto com o que não vemos, mesmo que este reino invisível nos toque a cada hora do dia e da noite? À noite, aliás, é quando a barreira cai — quer nos lembremos ou não. Para os trabalhadores da noite, a queda dessa barreira acontece sempre que dormem, independentemente do horário.
É irônico pensar o quão perto estamos daquilo que tememos...
Por que insistimos no isolamento?
Na encapsulação?
Do que temos medo de ver? Sentir? Perceber?
Qual verdade sobre nós mesmos nos assusta?
Que parte dessa experiência nos ameaça?
Do que estamos fugindo?
Qual reflexo é demais?
Qual reflexo tenta destruir ou romper a ilusão em que vivemos?
Será que esquecer é realmente uma bênção? Será que ignorar é realmente proteção?
Para alguns, sim. Mas esquecemos que a verdade vem na exata proporção de quão prontos estamos para recebê-la, junto com as respostas que buscamos; que nunca estão fora, mas dentro de nós — assim como a luz, o amor, a verdade e a sombra. Pois o SER que criou o universo e a nós também criou a luz e a sombra, cuja dualidade é parte do nosso universo — e de nós.
A dualidade nos ajuda a compreender conceitos por meio da comparação. Ajuda-nos a sermos únicos, pois nos dá a escolha de qual caminho trilhar e nos lança a responsabilidade pela realidade que criamos — e nem sempre aceitamos que é criação nossa. Mas esquecemos: passividade também é uma escolha.
No entanto, só podemos mudar nossa realidade quando abraçamos a totalidade de quem somos e retomamos nosso poder.
E assim, hoje eu reflito… Como eu moldo a realidade que sonho?
E embora há alguns meses isso parecesse impossível, a cada dia vejo tomando forma — num processo tão simples quanto desafiador; tão doloroso quanto libertador. Dia após dia, minha realidade se torna reflexo de quem eu sou, do que estou vibrando; e quanto mais fortes e vigorosas as raízes de mim mesma crescem dentro de mim, menos a realidade oscila, menos as nuvens obscurecem meus dias — e meus pensamentos. Em breve, as dúvidas sobre minha capacidade, meu poder interior e meu sucesso terão sido banidas. Não pela força de vontade, mas pelo autoconhecimento.
Continuarei evoluindo, transformando e transmutando, buscando a cada momento cocriar a vida que quero viver; não um sonho, mas a execução de um projeto da deusa que habita em mim. Porque agora eu sei, sem qualquer dúvida, que a física é precisa e que a lei da vibração, da atração e da dissociação é infalível.